
Ainda sou do tempo que gosta da paquera, do charme e do friozinho na barriga, antes do primeiro beijo.
Ainda sou do tempo em que sexo não é essencial numa relação e muito menos prova de amor.
Ainda sou do tempo em que ser fiel é alicerce para tudo.
Ainda sou do tempo que escreve cartas, que abusa da criatividade nos presentes e que pegar nas mãos é significativo.
Ainda sou do tempo que chora durante uns dias seguidos, depois de o término de um namoro.
Ainda sou do tempo que acredita em palavras de amor eterno.
Ainda sou do tempo que confia nos dizeres do outro, independente de circunstâncias parecerem contraditórias.
Ainda sou do tempo que planeja o casamento, os nomes dos filhos e o local da primeira casa.
Ainda sou do tempo que associa músicas ao romance vivido.
Ainda sou do tempo que poucos conhecem e que a modernidade faz questão de esquecer.
Ainda sou do tempo do MEU tempo, em que apenas SOU.
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