sexta-feira, 3 de julho de 2009

Às avessas


Não costumo fugir dos problemas.
Acho que, ao contrário, até insisto demais em resolvê-los, quando anunciam não ter solução.

Parece que ainda quero utilizar a minha tática de matemática, ensinada pelo meu exigente professor do fundamental: tentar, tentar e alcançar o resultado exato.
Esqueço, às vezes, que o final pode terminar em icógnitas que nem sempre estão no Plano dos Reais.

Mas, nesta hora, neste lugar, nesta dimensão em que me encontro, eu não quero enxergar, lembrar, sentir... Utilizo-me do "isolamento" de pensamentos que Freud tanto falava, mas nem sequer os consubstancio.

Termino com uma frase emotiva e um rosto sorridente. Foi assim que a vida me ensinou interpretar os três pontos finais sem fim verdadeiro.

Pediram-me tanto para olvidar o passado que acabei, acabei... Nem lembro mais.
Sinto muito.

Não me peça para recordar o que você me fez esquecer.

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