
à sombra do roseiral:
Deixo meu violão
para a balconista da padaria.
Para a velha do sobrado.
A chaleira
que chia Villa-Lobos''.
Para Frei Gustavo,
que costura almas
nas manhãs de quarta.
O livro de poesia
de Augusto dos Anjos,
Assinado:
A menina dos olhos tristes.
Chico me chamava de Carolina,
mas era só um disfarce.
Sou eu a menina
que viu o tempo passar na janela,
sem ver.
P.S:Pensando nesta poesia tive saudades das roseiras da minha mãe - diante das janelas da sala.
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