
O trabalho que não finda.
Vapor, espuma, você, indica a luz do abajur sobre a escrivaninha que a noite é longa.
Enrolo-me na toalha, me recosto ao teu lado, junto os braços em torno das minhas pernas, te observo.
Voz baixa, adjetivo possessivo, exclusividade que me dou.
- Oi MEU Amor
Gentilezas que são suas, um riso desenhado no canto da boca, atenção delicada no canto dos olhos, passa seu pé nas minhas pernas.
- Oi
A Toalha abandonada
Enrosco-me nas tuas pernas, me encaixo em você, a cabeça acomoda-se nos teus joelhos.
Sua mão acarinha meu cabelo, dedilha os meus ombros, arrepia minhas costas, gemo.
Óculos que repousa sobre as páginas, mãos que me trazem para o colo, pernas que se abrem e se entregam.
Boca encontra boca, meu sexo molda teu sexo, quentes, eu preciso.
Tua boca corre meu pescoço, calmamente desce e me suga, minha cabeça pende delirante.
Os minutos, os instantes, abrem meus olhos e sorrio,
Rego as flores, enquanto observo o que a vontade de você faz com meu corpo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário