
deixando para trás toda miséria humana.
Como um trem sem maquinista,
que segue o curso dos trilhos desordenado,
passando por cima de pedaços de coisas,
sem ouvir os gritos calados,
sem lamentar suicidas anônimos...
Meu tempo ficou no passado,
e o passado quebrou minhas correntes...
Meus sonhos são detrimentos da infância
e meus anseios anulados pela mão fria
do carrasco das horas...
Minha trajetória é o quê?..
Algumas marcas na areia...
Abrigo de loucos temporais...
Sou viajante clandestina
do instante que me segura,
compactuando com o roteiro
do trem que me leva..."
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